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Brasil 1 x 7 Alemanha – Felipão, diga-me o que se(n)te!

Foto: Divulgação
09/07/2014

O Brasil leva um verdadeiro chocolate em pleno Mineirão e fez a alegria de alemães e argentinos

A Seleção Brasileira de 1950 nunca mais ficará marcada como a de maior vexame da história do futebol brasileiro. Sim, nas Copa das Copas, o Brasil conseguiu mostrar que o futebol moleque, o futebol arte mudou de país, agora, ele é jogado pela Alemanha. Nesta quinta-feira, em partida válida pela semifinal da Copa do Mundo, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 7 a 1, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. A derrota é a maior da história da Seleção Brasileira em Mundiais.

Foto: Divulgação

Com o resultado, a Alemanha avança para as semifinais e espera o vencedor do confronto entre Holanda e Argentina na outra semifinal para conhecer o seu adversário na decisão, que acontece no Maracanã, no domingo, às 16 horas. O Brasil enfrenta o perdedor na decisão de 3º e 4º, em Brasília, no sábado, às 16 horas.

A final da Copa de 2002 entre Brasil e Alemanha pode ser vista como um marco. A última vez em que os alemães mostraram um futebol duro e a última vez em que a Seleção Brasileira mostrou o seu futebol arte. De lá para cá, o que se viu foi a inversão de valores.

O Brasil de 2014 prioriza a força e deixa o talento para Neymar desfrutar sozinho. Sem ele, não deu. É duro de admitir, mas o canto ecoado pelos argentinos nesta Copa do Mundo cabe perfeitamente ao técnico da Seleção: Felipão, diga-me o que sente! Barbosa, descanse em paz!

Baile à Alemanha
O Brasil iniciou a partida de uma forma diferente. Com a entrada de Bernard, a Seleção pressionou a Alemanha no campo de defesa e tomou às rédeas da partida. O erro na escalação de Felipão, entretanto, durou muito pouco. Logo aos onze minutos, a Alemanha já marcou o primeiro gol. Depois de cobrança de escanteio, Muller, livre na marca de pênalti, colocou dentro do gol.

Ao abrir o placar, a Alemanha notou a queda de rendimento da Seleção Brasileira, que se mostrou abalada psicologicamente. Aos 22 minutos, Klose recebeu livre dentro da área e chutou para grande defesa de Júlio César. No rebote, o mesmo Klose marcou o gol, colocando a bola no fundo do gol.

Abalada, a Seleção levou mais. Depois de jogada bem trabalhada fora da área, Kross chutou de fora da área, sem chance para Júlio César. Dois minutos depois, Kroos marcou o seu segundo, em uma jogada de toque de bola dentro da área, em que a defesa brasileira foi feita de bobinho, literalmente.

Quando parecia que a Alemanha aliviaria um pouco, marcou o quinto gol aos 25 minutos. Em mais uma jogada de troca de passes dentro da área brasileira, Khedira apareceu livre e chutou para dentro do gol.

Foto: Divulgação

Esforço e falta de futebol
Na volta para o segundo tempo, Felipão optou pelas entradas de Paulinho e Ramires nos lugares de Fernandinho e Hulk, respectivamente. Eles deram mais movimentação ao time, muito mais pelo recuo da Alemanha, contente com o resultado, do que por êxito da Seleção Brasileira.

A primeira finalização brasileira foi aos seis minutos. Ramires deixou Oscar na cara do gol. O meia chutou em cima de Neuer, que fez uma grande defesa. Aos sete minutos, foi a vez de Paulinho perder um gol claro. Na primeira, ele chutou em ciam do goleiro alemão, no rebote, tentou de novo e Neuer fez uma grande defesa.

De tanto ir para a frente, o Brasil arriscou demais e levou mais um contra-ataque. Aos 23 minutos, Lahm cruzou para a área e Schurrle marcou o sexto. Ele ainda faria o sétimo, em uma jogada muito parecida.
Oscar diminuiu para a Seleção Brasileira Aos 45 minutos. Depois de cruzamento, o meia tocou, livre, para o fundo das redes.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 x 7 ALEMANHA

BRASIL - Julio Cesar; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Hulk (Ramires), Bernard e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ALEMANHA - Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Khedira, Schweinsteiger, Kroos e Özil; Muller e Klose (Schurrle). Técnico: Joachim Löw

GOLS – Muller, aos 11, Klose, aos 22, Kroos, aos 23 e aos 25 do primeiro tempo. Schurrle, aos 23 minutos do segundo tempo. Oscar, aos 45 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Marco Antonio Rodríguez (Fifa/México).
CARTÕES AMARELOS – Dante (Brasil)
RENDA - Não disponíveis.
PÚBLICO – 58.141 presentes.
LOCAL – Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).



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