Hamm fala sobre legado que a Copa deve deixar ao Brasil durante audiência com dirigentes dos clubes

16/10/2013

Foto: Divulgação

“A Copa do Mundo de Futebol é o pênalti que o Brasil não pode errar”. Com esta frase o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que é vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto (CTD), deu início a sua fala durante audiência pública na Câmara dos Deputados com a presença de parlamentares e dos dirigentes dos clubes de futebol, promovida pela CTD. O debate foi centrado em assuntos relacionados à Copa e também ao financiamento público às séries B, C e D do Campeonato Brasileiro de Futebol e representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Afonso Hamm aproveitou para relatar aos dirigentes e cobrar da CBF o debate, já aprovado na Comissão para tratar do legado que a Copa do Mundo de Futebol deixará ao país, no entanto, a audiência ainda não foi marcada porque FIFA e CBF ainda não confirmaram presença. Na Lei Geral da Copa, o deputado é autor do artigo 29 que prevê, mesmo que de forma voluntária, que a FIFA garanta um percentual dos lucros da Copa do Mundo de Futebol de 2014 para a realização de projetos de inclusão dos jovens e deficientes nas atividades esportivas. Os recursos serão direcionados para construção de Centros de Treinamentos para categoria de base nos clubes de futebol.

Durante audiência, os representantes dos clubes pediram prazos mais alongados para sanarem suas dívidas tributárias Com a Receita Federal e INSS, que somadas alcançam R$ 4,8 bilhões. Um anteprojeto do deputado Vicente Candido (PT-SP), já está em debate na Casa Legislativa, com o propósito de repactuar as dívidas. É o chamado Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte).

Hamm enfatiza que o futebol brasileiro precisa de estruturação, que passa pelos clubes. Neste sentido, acredita que este novo projeto poderá ser debatido com o propósito de melhorar a organização deste importante esporte para o país.