Técnico Dunga comanda Brasil em amistoso contra a Turquia. 12/11/2014.
Foto: Murad Sezer / Reuters
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28/01/2015
Depois de um recomeço na seleção brasileira com vitórias em todos os seis amistosos disputados, o técnico Dunga acredita que a equipe terá um ano turbulento em 2015, com a disputa da Copa América no Chile e o início das eliminatórias para o Mundial da Rússia, em 2018.
“Eliminatória todo mundo conhece, vamos ter dificuldade como sempre tivemos nas eliminatórias, mas temos que estar preparados”, declarou Dunga a jornalistas nesta terça-feira.
“Não acredito que alguém vai esconder jogo na Copa América para surpreender nas eliminatórias. Vai ser difícil também”, completou o treinador, ao destacar que países como Colômbia, Equador, Chile e Paraguai evoluíram muito nos últimos anos.
Dunga voltou ao comando da seleção em julho, após o fracasso do Brasil na Copa do Mundo em casa e viu o time derrotar Equador, Colômbia, Argentina, Turquia, Áustria e Japão em amistosos.
“O futebol brasileiro sempre é muito competitivo, temos mais de 70 jogadores na Champions League; alguns jogadores que estiveram na Copa continuaram e passaram experiência e confiança para os mais novos”, afirmou ele, que havia comandado a seleção de 2006 a 2010, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A entidade deve confirmar em breve um amistoso internacional, já que até agora só anunciou um compromisso com a França, em Paris, em março. "Até o fim da semana devemos anunciar os detalhes", destacou o coordenador técnico Gilmar Rinaldi.
Recentemente, três jogadores que vinham sendo chamados para os amistosos da seleção se transferiram para o futebol do exterior e mercados menos tradicionais. Os atacantes Diego Tardelli e Ricardo Goulart foram para o futebol chinês e o meia Éverton Ribeiro seguiu para o mundo árabe. “No momento oportuno, quando tiver a convocação, vamos falar sobre isso”, afirmou Dunga.
NOVO PRESIDENTE
Eleito no ano passado para a presidência da CBF, o vice presidente da entidade Marco Polo Del Nero anunciou que assume o cargo em 16 de abril. Ele substituirá José Maria Marin, que poderá manter uma função na entidade.
“Esperamos fazer uma administração voltada para transparência, ética, disciplina e fair play. Tudo que for necessário para desenvolver o futebol brasileiro”, disse Del Nero a jornalistas.
O dirigente elogiou a iniciativa dos clubes de gradativamente aderirem ao fair play financeiro e cortarem os mega salários de atletas. “Acho que agora caiu a ficha deles; tem que trabalhar dentro da receita”, declarou ele.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Fonte: Terra
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