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Alimento saudável na Copa

Copa do Mundo pode ser boa oportunidade para pequenos 

agricultores  (Foto: Hanny Guimarães / Ed. Globo)
17/01/2014

Governo quer incentivar a comercialização e o consumo de produtos orgânicos e da agricultura familiar antes, durante e após o evento

Quiosques nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo irão comercializar produtos da agricultura familiar. Baseada nos princípios de sustentabilidade, comércio justo e alimentação saudável, uma campanha lançada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) quer incentivar abertura do mercado aos pequenos produtores.

Os dois ministérios publicaram nessa quinta-feira (16/1), no Diário Oficial da União, portaria que cria a Campanha Brasil Orgânico e Sustentável para a Copa do Mundo de 2014. Um dos objetivos é incentivar a comercialização e o consumo de produtos orgânicos e da agricultura familiar antes, durante e após o evento esportivo que será sediado, neste ano, em 12 cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador.

“A Copa do Mundo é uma excelente oportunidade para incluirmos o tema da produção e do consumo de produtos orgânicos na agenda nacional de sustentabilidade”, afirma o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos. Segundo ele, a principal estratégia é sensibilizar os consumidores e aumentar a demanda por produtos orgânicos e sustentáveis, cuja produção é baseada nos princípios de sustentabilidade, comércio justo e alimentação saudável.

Durante a Copa, os agricultores irão comercializar seus produtos em pontos de venda que serão instalados nas cidades-sede do Mundial, no período de 11 de junho a 27 de junho. O MDS publicou uma chamada pública direcionada a empreendimentos da agricultura familiar que tenham a intenção de comercializar seus produtos nos quiosques do Brasil Orgânico e Sustentável. “A campanha pretende promover a abertura de novos mercados de comercialização, incentivar o consumo de alimentos saudáveis e deixar como legado uma cadeia produtiva mais estruturada”, destaca Campos.

Fonte: Globo Rural

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