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| Crédito: Gaúcha |
30/07/2013
Os funcionários que trabalham diariamente na montagem do sistema BRT em Porto Alegre vão deixar em setembro o prédio onde trabalham na Avenida Padre Cacique e vão para os bairros. Os técnicos estarão nas comunidades para explicar aos cidadãos como funcionará o sistema que deve mudar radicalmente (espera-se que para melhor) o sistema de transporte coletivo de Porto Alegre. Previsto para entrar em operação parcial apenas depois da Copa do Mundo, o sistema será implantado aos poucos e a adaptação é absolutamente necessária. As próprias estações devem ter duas etapas. Uma com espaços abertos para a adaptação ao sistema e outra com as estações fechadas e com um cobrador na entrada.
O embarque e desembarque deve ocorrer por qualquer uma das portas. A expectativa dos técnicos é que isto se dê em até 15 segundos. Enquanto os ônibus em operação hoje transportam em média 85 passageiros e os articulados 120, os BRTs transportarão 190 passageiros por carro. O embarque se dará em estações de transbordo. Em regiões como a Restinga e Lomba do Pinheiro haverá linha de BRTs saindo dos bairros. No futuro, os atuais ônibus não circularão mais pelo Centro de Porto Alegre.
Porto Alegre tem hoje 432 linhas urbanas e número semelhante de linhas metropolitanas. Muitos destes ônibus vão até o Centro com menos de um terço da sua lotação. A ideia é que quem utiliza os corredores da João Pessoa e Protásio Alves passa a utilizar o BRT. As linhas atuais estarão alimentando o transbordo, retirando estes carros da zona central. Treze linhas urbanas de BRT estão previstas e outras 15 metropolitanas. "A integração com o metropolitano é fundamental para o sucesso do sistema: operacional e tarifária", diz o presidente da EPTC, Vanderlei Capellari.
Fonte: Rádio Gaúcha


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