Da redação - São Paulo
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na última sexta-feira (15) medidas para atender à demanda de passageiros nos aeroportos durante a Copa de 2014. O principal plano do governo é utilizar bases militares para o desembarque de seleções e autoridades estrangeiras.
De acordo com o ministro, o uso de bases áreas torna o desembarque mais rápido e evita o acúmulo de passageiros. "Uma dessas ideias veio da experiência na África do Sul, que era ter áreas especiais para a chegada das delegações e também das autoridades estrangeiras", disse Jobim.
O ministério também prevê o uso de aeroportos secundários para o estacionamento de aeronaves e a reprogramação de voos fretados para horários de tráfego menor. "Os turistas da Copa fazem muitos voos charter (fretados), e eles não precisam usar os horários de pico", afirmou Jobim.
Além disso, serão adquiridos equipamentos para dois aeroportos do país, o Afonso Pena, em Curitiba, e o Salgado Filho, em Porto Alegre. O objetivo é diminuir o impacto das chuvas fortes e da baixa visibilidade, fato comum nas duas cidades durante julho.
Estudo
Segundo Jobim, o governo prepara um estudo que apontará o crescimento atual da demanda doméstica e da específica gerada pelo Mundial, que ocorrerá em julho de 2014. "Estamos estudando o problema para ter uma capacidade de atendimento de 100%, mas queremos usar 90% para ter uma reserva de contingência", disse Jobim.
Estudos anteriores encomendados pelo ministério e divulgados no site da Infraero apontam um crescimento de 10% no número de passageiros durante a Copa. Os investimentos nos 13 aeroportos do Mundial é de R$ 5,5 bilhões.
Fonte: Portal 2014
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