14/01/2014
Regra valerá durante 6 meses, de 1º de fevereiro a 31 de julho.
Companhia diz ter solicitado 430 voos extras para o período da Copa.
A Avianca Brasil anunciou nesta terça-feira (14) que adotará durante 6 meses a tarifa-teto de R$ 999 para passagens aéreas no país. A regra valerá entre 1º de fevereiro a 31 de julho para todos os 22 destinos nacionais operados pela empresa.
Segundo a Avianca, as compras dentro das novas regras podem ser feitas a partir de quinta-feira (16).
A empresa segue os passos da Azul, que no dia 8 decidiu adotar a tarifa-teto de R$ 999 para os voos realizados entre 12 de junho e 13 de julho, durante a Copa do Mundo.
"Acredito que essa promoção vai trazer mais passageiros", disse o presidente da empresa, José Efromovich, evitando dar estimativas de possíveis perdas no faturamento com a decisão. "Para nós, os números fecham".
Ainda assim, o executivo prevê perda de passageiros de negócios durante a competição. "A Copa não é a maior das oportunidades de receita para as companhias aéreas".
A Avianca informou também nesta terça que solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para 430 voos adicionais para atender exclusivamente os destinos da Copa.
Atualmente, a companhia opera 176 voos domésticos diários. Com as novas solicitações, o número passará paa 187, segundo a Avianca.
Efromovich disse que empresa espera expansão de 19% na sua oferta de assentos em 2014, acompanhando a evolução da demanda.
Passagens em alta
Os preços das passagens aéreas subiram mais do que a inflação pelo terceiro ano seguido, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2013 em 5,91%, as tarifas saltaram 7,42% no acumulado do ano.
Somente em dezembro, a variação foi de 20,13%, o que mostra que a inflação da passagem aérea começa 2014 bastante pressionada. E, por se tratar de ano de Copa do Mundo, a tendência é que os preços continuem em alta diante do aumento da demanda.
Recentemente, o presidente da Embratur, Flávio Dino, defendeu um teto para passagens durante a Copa e autorização temporária para que companhias aéreas estrangeiras operem no mercado interno. Na visão dele, as atuais regras do mercado aéreo nacional são o “pior dos mundos”.
Parte das empresas brasileiras, porém, resistem à proposta e a ideia também foi descartada pela Anac.
Fonte: G1
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