09/11/2012
A Polícia Federal irá exigir um curso de extensão de 50 horas para todos os agentes de segurança privados que irão trabalhar durante os eventos da Copa do Mundo. Foi definido um formato de capacitação pela instituição em conjunto com o Comitê Organizador Local (COL) da Copa. O curso objetiva transformar a conduta dos profissionais, focando a atuação voltada para o tratamento com o público.
Durante a 1ª Conferência Internacional de Segurança para Grandes Eventos, que está sendo realizada em Brasília, o coordenador geral de segurança da PF, Clyton Eustáquio Xavier, explicou que o curso irá focar mais no tratamento com o público, com disciplinas de direitos humanos e que irá proporcionar uma nova forma de conduta e atuação dos vigilantes no Brasil.
As disciplinas do treinamento terão enfoque em controle de acesso aos locais dos eventos, gerenciamento de público, gestão de multidões, direitos humanos e resolução de situações de emergência. Atualmente, há 588 mil vigilantes privados, regulares que atuam no país, e passam, anualmente, por um controle da Polícia Federal sobre suas condições físicas, psicológicas e antecedentes criminais.
Segundo Xavier, o modelo de segurança da FIFA ajudará a deixar um legado para o país. “Atualmente a segurança nos estádios é realizada pelas polícias militares, se depois, os promotores dos eventos, as entidades, confederações, quiserem contratar empresas de segurança privada para atuar dentro dos estádios, fica o legado. Terão que contratar empresas regulares, cujos funcionários tenham essa formação a mais”, disse.
Fonte: Secopa RS
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