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Vice primeiro-ministro da Rússia é excluído do Comitê Executivo da Fifa

Vice primeiro-ministro da Rússia é excluído do Comitê executivo da Fifa às 
vésperas da Copa das Confederações (Oleg Nikishin/Getty Images)

10/03/2017

Vitaly Mutko foi acusado de elegibilidade por falta de neutralidade política na instituição

Nesta sexta-feira (10), a Fifa proibiu a sequência de Vitaly Mutko no cargo de líder do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018. O vice primeiro-ministro do país foi reprovado pelo teste de elegibilidade e está impedido de prosseguir no Comitê Executivo da entidade máxima do futebol mundial.

Destituído do cargo de ministro de Esportes da Rússia depois de ter seu nome envolvido no relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que apontou encobrimento de casos de dopagem envolvendo atletas russos, o parlamentar foi nomeado pelo presidente Vladimir Putin vice primeiro-ministro do país em outubro passado.

O dirigente, que também é presidente da Federação Russa de Futebol, afirmou que não irá apelar contra a decisão da Fifa de excluí-lo do processo eleitoral que elegerá os representantes do Comitê Executivo da entidade no próximo dia 5 de abril. Mutko explicou a situação na agência de notícias russas “Tass”.

"Eu queria buscar a reeleição, mas a Fifa mudou os critérios da eleição. Um novo critério foi introduzido: a neutralidade política. Eles (da Fifa) querem que a organização seja politicamente neutra, para que dirigentes e representantes do governo não se elejam. Eles estão em seu direito", afirmou.

Desta forma, Mutko irá perder o posto que ocupava no Comitê Executivo da Fifa desde 2009, sendo que isso ocorre justamente no momento em que a Rússia se prepara para abrigar dentro de três meses a Copa das Confederações, principal evento-teste para a Copa do Mundo de 2018.

Com a saída do parlamentar do Comitê Executivo, quatro nomes aparecem atualmente como candidatos a ocuparem quatro postos reservados a europeus neste órgão da Fifa, que elegerá os mesmos em congresso da entidade, no próximo mês. São eles: Sandor Csanyi, que já é membro do comitê e buscará reeleição pela Hungria; Geir Thorsteinsson, presidente da Federação Islandesa de Futebol; o ex-jogador do Milan Dejan Savicevic, presidente da Federação Montenegrina de Futebol; e Costakis Koutsokoumnis, presidente da Federação Cipriota de Futebol.


A permanência de Mutko no dentro dos órgãos da Fifa ficou mais complicada depois de reformas estruturais introduzidas pelo novo presidente da entidade, Gianni Infantino, que tenta melhorar a imagem e o prestígio do organismo, altamente afetado por uma série de escândalos de corrupção envolvendo seus dirigentes nos últimos anos. E uma das medidas para isso é excluir qualquer interferência governamental na gestão do futebol do planeta.

Fonte: R7 Notícios

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