Michael Garcia, concluiu sua investigação nesta sexta-feira (5) / Divulgação |
05/09/2014
A entidade estava investigando as candidaturas da Rússia e do Catar para sediar os próximos Mundiais
O investigador do comitê de ética da Fifa, Michael Garcia, concluiu sua investigação sobre os processos de candidatura para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, cujas sedes escolhidas foram Rússia e Catar, respectivamente, e entregou seu relatório de 350 páginas, disse a entidade máxima do futebol mundial nesta sexta-feira.
A Fifa disse que, durante o curso da investigação de um ano, Garcia e seu vice, Cornel Borbely, entrevistaram "mais de 75 testemunhas e compilaram um arquivo que, somado às gravações de áudio das entrevistas, inclui mais de 200 mil páginas de material relevante."
O relatório, que não foi trazido a público, será submetido à comissão adjudicatória do comitê de ética, chefiada pelo juiz alemão Hans-Joachim Eckert, responsável por decidir sobre a ocorrência de contravenções.
A Fifa disse que não poderia comentar sobre quando Eckert chegaria a uma conclusão.
"O relatório apresenta descobertas factuais detalhadas; chega a conclusões acerca de ações adicionais a respeito de determinadas pessoas; identifica questões a serem encaminhadas a outros comitês da Fifa; e faz recomendações para futuros processos de candidatura", disse a Fifa em comunicado.
Os direitos de sediar os dois torneios foram concedidos ao mesmo tempo pelo comitê executivo da Fifa em 2010, durante cerimônia em Zurique.
A Fifa disse que membros dos comitês de todos os países que se candidataram para os Mundiais de 2018 e 2020 foram entrevistados nas investigações.
Fonte: Diário de S. Paulo
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