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EMBAIXADOR DA COPA AMÉRICA, BRANCO DETALHA PREPARATIVOS PARA 2019

Bageense integra Comitê Organizador Local
Reprodução/FS


12/10/2018

Por Yuri Cougo Dias

A 46ª edição da Copa América está confirmada para ocorrer em território brasileiro, de 14 de junho a 7 de julho de 2019. Serão cinco cidades-sedes responsáveis por sediar o torneio: Salvador (Arena Fonte Nova), Rio de Janeiro (Estádio do Maracanã), São Paulo (Estádio do Morumbi e Allianz Parque), Belo Horizonte (Estádio Mineirão) e Porto Alegre (Arena do Grêmio). Para gerir a competição, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) nomeou um Comitê Organizador Local (COL), composto por três dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mais os ex-jogadores Cafu e o bageense Cláudio Ibraim Vaz Leal (Branco), ambos campeões mundiais em 1994. O jornal Folha do Sul fez uma entrevista exclusiva com Branco, que expôs mais detalhes a respeito do torneio.

Critérios da organização

A Copa América contará com 12 seleções (as 10 da Conmebol mais duas convidadas). As sul-americanas são Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Equador, Peru, Paraguai, Venezuela e Bolívia. Por sua vez, a extensão das duas equipes de fora foi destinada a Catar e Japão que, inclusive, participou da edição de 1999 no Paraguai. Anteriormente, cogitou-se, na imprensa, até a participação de seleções europeias, o que não se concretizou. “Este modo já aconteceu em eventos anteriores da Copa América. Trazer uma escola asiática e a futura seleção que sediará a próxima Copa do Mundo (Catar em 2022), só faz a competição melhorar”, ressalta Branco.

Na lista dos estádios escolhidos, a organização oficializou Morumbi e Arena do Grêmio, palcos que não foram utilizados na Copa do Mundo. Na época, São Paulo participou com o Itaquerão e Porto Alegre com o Estádio Beira Rio. “É uma oportunidade para que possamos mostrar outras arenas e deixar bem claro que todas foram consultadas.  E as escolhidas atendem muito bem a exigência do padrão da competição”, salienta.

Nova visibilidade

Nos últimos 11 anos, o Brasil tem sido palco de eventos esportivos de grande porte. O ciclo iniciou em 2007, com os Jogos Panamericanos. O segundo desafio foi a Copa do Mundo, em 2014 que, por sinal, ainda conta com obras inacabadas. E o terceiro megaevento internacional foi a Olimpíada, em 2016, novamente no Rio de Janeiro. É inevitável que uma sequência tão próxima entre os eventos obrigue a organização a ter um planejamento mais complexo, visto à disponibilidade de recursos.
Vale lembrar que a expectativa inicial era de que a edição da Copa América no Brasil fosse realizada em 2015. Entretanto, em virtude da proximidade com Copa do Mundo e Olimpíada, a Conmebol escolheu o Chile e adiou o desejo para 2019. “É uma competição a pedido do presidente da Conmebol (Alejandro Domínguez). Essa Copa América deverá ser utilizada como o padrão a ser aceito para outras futuras. Hoje, temos pessoas com experiência na CBF. Vamos trabalhar dentro da realidade financeira passada pela Conmebol”, enfatiza.

E com base nas escolhas para compor o COL que Branco acredita no sucesso do evento. A última vez que o Brasil sediou uma Copa América foi em 1989. E coincidentemente, Branco atuou naquela edição. “Eu e o Cafu entramos no comitê, como embaixadores, por convite, em comum acordo entre a CBF e a Conmebol. Fico feliz pelo Brasil sediar a Copa América depois de 30 anos da edição em que atuei como jogador, conquistando o título, em 1989, contra o Uruguai no Maracanã. E hoje, como gestor, é uma honra ter a confiança de duas entidades importantíssimas do cenário do futebol mundial”, finaliza.



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