08/10/2013
Secretário-geral da Fifa ficou satisfeito com as obras do Beira-Rio
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Secretário-geral da Fifa disse que não há preocupação
quanto ao estádio - Foto: Jefferson Bernardes/AFP/JC |
Na companhia dos jogadores e campeões mundiais Ronaldo Nazário (duas vezes) e Bebeto (uma vez) e de membros do conselho de administração do Comitê Organizador Local (COL), Walcke elogiou as condições do gramado e a acessibilidade ao palco oficial dos cinco jogos previstos para Porto Alegre.
“Não existe preocupação quanto ao estádio, existe muito espaço ao redor. O que está sendo feito será usado pelo Internacional. É um estádio de acesso fácil e vai fazer parte do legado para a cidade, que é especial”, elencou o dirigente. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lembrou que a obra é de responsabilidade das empresas e do clube e reconheceu o esforço para cumprir o cronograma, sugerindo que Porto Alegre deve ser exemplo para as outras 11 subsedes.
Walcke explicou que a vistoria, que ocorre um ano após a última vinda à capital gaúcha, tem foco na estrutura de apoio que está sendo montada para jogadores, equipe técnica, árbitros, áreas que lidarão com exames de antidoping, espaços para cobertura da imprensa e outras equipes envolvidas na realização dos jogos. “Viemos para verificar o que é importante e que precisa ser feito para a Copa.”
Questionado sobre obras de mobilidade que não devem ser concluídas até junho de 2014, o representante da Fifa não considerou problemático. O fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho para pousos e decolagens devido a nevoeiros, que deve se manter em até 50% mesmo com a entrada em funcionamento do novo equipamento antineblina ainda em 2013, foi minimizado pelo dirigente da federação internacional. Valcke lembrou que, na Copa da Alemanha (2006) e na da África do Sul (2010), também houve contratempos, como neve. “Porto Alegre tem todos os sistemas técnicos necessários para permitir pousos em situações complicadas”, confiou o visitante.
A comitiva com Fifa, autoridades, como o governador em exercício Beto Grill, e o prefeito em exercício da Capital, Sebastião Melo, e secretários de Estado e municipais, além de dirigente colorados, chegou à área do estádio por volta de 10h.
A visita à construção do viaduto na avenida Edvaldo Pereira Paiva acabou sedo cancelada. Dentro do Beira-Rio, o secretário-geral da Fifa pisou no gramado e conversou com profissionais responsáveis pelo projeto, apontando para a grande armação que dá forma à cobertura. O presidente do clube, Giovanni Luigi, garantiu que o prazo de término das melhorias será executado.
O presidente do Inter, Giovanni Luigi, citou que na reunião fechada Valcke teria afirmado que as instalações estão “excelentes”. Luigi disse que até fim de novembro deve ser concluída a instalação da estrutura com a membrana, cuja entrega teria sido parcialmente feita. Hoje 1,4 mil operários estão envolvidos na obra. O presidente do Inter aproveitou para dar uma medida de como deve ser a inauguração do templo colorado. “Não vamos cometer o erro de trazer um clube de operários”, afirmou o dirigente esportivo.
Bebeto e Ronaldo viram atração na visita ao Estado
A primeira parada do secretário-geral da Fifa na nova rodada de vistorias às arenas que receberão jogos do Mundial no Brasil foi marcada pela tietagem. O foco nos jogadores Ronaldo Nazário e Bebeto deixou em segundo plano as eventuais cobranças sobre a conclusão de obras de mobilidade. Sebastião Melo, prefeito em exercício de Porto Alegre, admitiu que devem ser concluídos até junho de 2014 os trabalhos do entorno do Beira-Rio e da implantação do viaduto da rodoviária. Os corredores dos BRTs (ônibus) e a revitalização da avenida Tronco, que sempre foi elencada como alternativa de acesso ao próprio estádio, enfrentam atrasos.
Do lado dos jogadores, Bebeto disse que o campo do Beira-Rio era o melhor do Brasil. “Este estádio sempre teve o melhor gramado. Gostava muito de jogar aqui, apesar de ter feito muitos gols contra o Inter”, lembrou o ex-jogador. Ronaldo reforçou o conceito do gramado, mas sem considerar como o melhor, e frisou que nem ele sabia o tamanho da organização que envolve um Mundial. “Além de mostrarmos que somos bons jogadores, poderemos mostrar que somos bons em eventos”, provocou o pentacampeão. Na volta pelo gramado, Bebeto foi o mais simpático, dispensando longo tempo para dar autógrafos e posar para fotos com os operários. No centro do campo, a organização entregou dois ingressos simbólicos a trabalhadores.
Assista abaixo como foi a vistoria do Beira-Rio:

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