01/08/2011
Na abertura do encontro do esporte na Marina da Glória, sob a benção da Baia da Guanabara e do Parque do Flamengo, autoridades mostraram a importância do evento para o Brasil, em especial, Cabral falou sobre o legado que será deixado pela competição, no Rio de janeiro.
Apenas três anos para a abertura oficial, marcada para 12 de junho de 2014, mas a Copa do Mundo já começou para milhões de torcedores em centenas de países. E o Rio de Janeiro serviu de cenário para o primeiro evento oficial do Mundial: o sorteio dos grupos das eliminatórias da competição. Neste sábado, na Marina da Glória, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL), em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio, prepararam uma festa para comemorar o retorno da Copa ao Brasil depois de 64 anos.
- É uma grande honra dar as boas vindas a todos vocês. O futebol é o coração do Brasil, um país multicultural, alegre, cheio de belezas naturais e uma força da economia atual. O Brasil tem papel fundamental no futebol, sempre produzindo estrelas dos gramados. Gostaria de reafirmar que a Fifa confia no Brasil - declarou o presidente da entidade, Joseph Blatter, em seu discurso de abertura.
Música e entretenimento marcaram o evento, que contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do embaixador honorário para a Copa do Mundo, Pelé. Importantes nomes da história do futebol, como Ronaldo Fenômeno, Zagallo, Zico e Bebeto, além de talentos recentes como os jogadores do Santos, Neymar e Paulo Henrique Ganso, e do Vasco, Fellipe Bastos, ajudaram no sorteio. No palco central, o público assistiu a shows de Ivete Sangalo, Ana Carolina, Ivan Lins e Daniel Jobim.
- Neste primeiro evento da Copa do Mundo, desejo boa sorte a todos os participantes. O Brasil inteiro está jogando junto para realizar uma boa competição. E estaremos de braços abertos para receber a todos com muito carinho. Os que nos derem o privilégio de nos visitar terão a oportunidade de conhecer um povo alegre, generoso, solidário e que sabe receber os visitantes de maneira calorosa. Sejam bem-vindos ao Brasil - disse a presidenta Dilma Rousseff.
O Rio de Janeiro não emprestará apenas um Maracanã moderno, confortável e sustentável para ser palco da final da Copa, no dia 13 de julho de 2014. A cidade receberá também o Centro de Mídia, que transmitirá para o mundo o torneio, além de ser a sede do Comitê Organizador. Mobilidade urbana, com os corredores expressos e o aumento da frota de trens e metrôs, políticas de segurança pública, com a pacificação de comunidades, e a ampliação da capacidade hoteleira, com a construção de nove novos hotéis e 33.400 quartos de hotéis disponíveis até 2013. Estas são algumas das melhorias que serão realizadas para atender ao Mundial e que deixarão um legado de qualidade de vida para a população.
- Quando fomos a Zurique, na Suíça, liderados pelo então presidente Lula, para conquistar a Copa do Mundo, acreditávamos o quanto seria importante para o Brasil essa competição, que é a mais importante do futebol, nossa paixão nacional. O legado que o Mundial deixará é a mobilidade urbana, além do saneamento para todas as cidades que receberão as partidas. Mas há um legado mais importante: a autoestima do povo brasileiro. Todos estão felizes por receber o mundo inteiro aqui e, se Deus quiser, seremos campeões - disse o governador Sérgio Cabral, antes da início do sorteio.
Eliminatórias: 824 jogos, 74.160 minutos de bola rolando e 31 países classificados- Os números nas eliminatórias são expressivos: serão 824 partidas, 74.160 minutos de bola rolando e 166 seleções participantes. O Brasil, por ser país anfitrião, está automaticamente classificado. Assim como nas últimas Copas, a Europa brigará por 13 vagas, a África terá direito a cinco, a América do Sul e a Ásia, quatro cada. Já a América do Norte, América Central e o Caribe - continentes reunidos na Concacaf - disputarão três vagas.
A América do Sul poderá ter uma quinta vaga se o quinto colocado no torneio eliminatório ganhar a repescagem. A Ásia, a Concacaf e a Oceania também disputarão, cada um, uma repescagem, completando, assim, as 31 vagas da fase final da Copa.
Cinco sorteios foram realizados no evento, seguindo a ordem alfabética dos continentes. A África foi a primeira a conhecer os jogos das eliminatórias, cujos grupos foram sorteados por Neymar e Cafu. O primeiro duelo da primeira fase africana será entre as Ilhas Seychelles e o Quênia.
Os grupos da Ásia foram sorteados por Zico, que foi técnico da seleção do Japão na Copa da Alemanha, em 2006, e Lucas, do São Paulo. Duas fases das eliminatórias asiáticas já foram concluídas. No total, são 20 seleções.
O ex-jogador Bebeto e o jogador do São Paulo, Lucas Piazon, subiram ao palco para o sorteio da Concacaf. Estados Unidos, México, Canadá, Costa Rica, Jamaica, Honduras e Cuba fazem parte do grupo. Depois, Zagallo, tetracampeão do mundo, e Felippe Bastos, do Vasco, deram início ao sorteio das eliminatórias da Oceania, que conta com 11 seleções.
A América do Sul não precisou de sorteio, já que a fórmula de disputa é realizada por meio de um torneio de pontos corridos.
O último sorteio, do grupo da Europa, foi comandado por Ronaldo Fenômeno e Paulo Henrique Ganso, do Santos. O continente tem o maior número de seleções tradicionais: 53 países na disputa. No grupo B, está a seleção italiana. A Alemanha ficou no grupo C, Holanda, no D, Noruega no E, Portugal no F, Grécia no G, Inglaterra no H. A seleção da Espanha, campeã da última Copa do Mundo, na África, ficou no grupo I, ao lado da França, Bielorussia, Geórgia e Finlândia.| Marcelle Colbert/Secom e edição Fator Brasil.
Portal Fator Brasil
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