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Jogos olímpicos e o marketing das cidades

05/07/2016

Por Abdon Barretto Filho 

O maior evento do mundo será realizado no Brasil em 2016. É um show de profissionalismo com a previsão de audiência global de 4 bilhões e 200 milhões de pessoas, isto é, mais da metade da população mundial que é estimada em 7 bilhões em pessoas. A sequência do revezamento da tocha olímpica em todo Brasil tem sido acompanhado em todo o Planeta. Como todo evento, sempre existem os interessados no sucesso do acontecimento, assim como os descontentes com sua realização em terras brasileiras.

No caso do Rio Grande do Sul, sob a coordenação da Secretaria do Turismo, Esporte e Lazer, contando com toda participação do Governo Estadual, as cidades participantes poderão obter mídia espontânea em veículos de comunicação do Brasil e do exterior. As cidades participantes estão apresentando programações criativas e participativas envolvendo suas comunidades e parceiros da iniciativa privada, principalmente seus patrocinadores, para uma audiência global. Segundo os organizadores do Rio 2016, estão previstas as visitas de 8.000 jornalistas de 205 países que estão chegando somente para conhecerem os aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços.

Outros milhares estarão dedicados aos jogos olímpicos. Além disso, qualquer pessoa com celular pode registrar e enviar mensagens para as redes sociais e/ou realizar reportagens sobre nossa terra, nossa gente. Talvez seja a maior oportunidade para promover mundialmente o Destino turístico Brasil e de todas as cidades envolvidas, principalmente as chamadas “Cidades Celebração”, incluídas nas Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro.

As cidades serão lembradas durante o percurso do revezamento e poderão ter registros que podem e que são capazes de realizarem celebrações inesquecíveis para seus habitantes e visitantes. É o espírito olímpico em ação e uma demonstração inequívoca da união entre o Turismo, Esporte e Lazer, através dos eventos desportivos. Convém salientar, que no futuro, a cidade sede – Rio de Janeiro - e as cidades participantes dos revezamentos da tocha olímpica poderão ser referências para captações de novos eventos e para atrair uma série de fluxos de visitantes.

Os grandes eventos mundiais podem ajudar no posicionamento frente ao competitivo mercado do turismo mundial, gerando empregos, renda, impostos e melhoria a autoestima. No século XXI, as Cidades, os Estados e as Nações reconhecem a alternativa do desenvolvimento social e econômico através do Turismo. Utilizam a ciência e a arte denominada de City Marketing (Marketing das Cidades), composta de uma série de estratégias, táticas e operações multidisciplinares através de profissionalismo e INVESTIMENTOS dos setores públicos e privados. É ingênuo acreditar que algum visitante demonstre interesse em conhecer uma cidade se ela não tiver posicionamento e produtos turísticos qualificados com promoções e divulgações dos seus melhores atrativos.

Além disso, é necessário foco, mensagem consistente, profissionalismo e recursos sistêmicos, humanos, materiais e financeiros para atraírem turistas e investidores. É a grande oportunidade, salvo melhor juízo, para implantação do City Marketing. Afinal estamos na “aldeia global”. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

Fonte: A Razão

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