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Argentinos que humilharam mulheres na Copa do Mundo estão vetados de entrar no estádio por dois anos

Quatro torcedores argentinos estão banidos de entrar no estádio durante dois anos Getty Images

16/09/2018

A Copa do Mundo na Rússia chegou ao fim, mas as consequências dos assédios sofridos por mulheres continua. Quatro novos torcedores da Argentina ficarão sem entrar em estádios do país pelos próximos dois anos. Três deles são os que gravaram jovens russas repetindo frases de conotação sexual. O quarto é um homem que gravou um vídeo com um árabe, fazendo-o repetir frases com referências ao terrorismo.

A decisão foi feita pelo Ministério de Segurança da Nação. Segundo o jornal Diário Oficial, a explicação foi: “Do Estado Nacional não é possível evitar este tipo de comportamento dentro de suas fronteiras ou quando é feito no exterior, já que implicitamente todo cidadão, como um membro desta comunidade, representa o todo de valores e princípios que regem a vida em nossa sociedade”.

Os responsáveis pelo crime são Néstor Fernando Penovi, Cláudio Daniel Fitterer, Marcelo Alberto Gênova e Juan Pablo Olguín. Os quatro não poderão participar de nada relacionado a futebol no país durante dois anos.

O ministério, que é comandado por Patricia Bullrich, afirmou que as desculpas dadas pelos protagonistas não foram satisfatórias ou adequadas para desculpá-los pelo mau comportamento. A proibição de entrar nos estádios durante dois anos deu-se para prevenir atos de agressão e violência.

O primeiro caso que se tornou viral foi o de Penovi, 47 anos, onde ele fazia uma mulher repetir frases de conotação sexual. Assim que foi identificado pelas autoridades, ele teve seu Fan ID removido pela FIFA, foi deportado e recebeu condenação social. Fitterer, foi registrado abraçando uma asiática pedindo que ela fizesse sinais e repetisse palavras relacionadas a sexo oral.

Marcelo Alberto Gênova foi gravado com uma moça nas ruas de Moscou fazendo com ela que repetisse frases obscenas. Quando o vídeo foi divulgado, ele pediu desculpas e assumiu ter ficado envergonhado, mas a empresa que ele trabalhava como gerente em Córdoba, o demitiu.

Já Olguín foi gravado com um árabe, usando turbante, e ele pediu para que ele dissesse “bomba para Naschel”, um time de futebol de San Luis, na Argentina, rival de Papagayos, onde o homem é secretário de assuntos jurídicos.

Fonte: ESPN


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