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PÊNALTIS E PRORROGAÇÕES: A HISTÓRIA DO GRÊMIO EM MUNDIAIS DE CLUBES

Pênaltis e prorrogações: a história do Grêmio em Mundiais de Clubes 
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio)

16/12/2017

Time gaúcho joga sua quarta partida na história do torneio tendo jamais vencido ou perdido no tempo normal

Torcedores de um Clube cujo apelido é "imortal" devem sempre estar preparados para grandes emoções. No Mundial de Clubes, porém, a história do Grêmio é ainda mais sofrida. Juntando os anos de 1983, 1995 e 2017, o time jamais definiu uma partida no tempo normal.

Foram só empates. Com o Hamburgo, em 1983, com o Ajax, em 1995 e contra o Pachuca, na semifinal de 2017. A história mostra que o time gaúcho sofre, mas não se deixa ser facilmente vencido, fato importante às vésperas de enfrentar o poderoso Real Madrid. Confira a história das partidas: 

1983 - Grêmio 2-1 Hamburgo

Copa Europeia/Sul-Americana, Toyota ou Intercontinental era o nome do torneio mundial da época. O Hamburgo classificou-se ao bater a Juventus na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, e o Grêmio após vencer sua primeira Copa Libertadores em cima do Peñarol.

Enfrentando o inverno japonês em jogo único, o time do técnico Valdir Espinosa estava frente a frente com boa parte do time alemão que havia sido vice-campeão da Copa do Mundo do ano anterior.

O jogo criou a lenda de Renato Portaluppi. O então atacante abriu o placar fez um belo gol cortando o lateral Schroeder, que mais tarde viria a se vingar: aos 41' do segundo tempo, no único lance em que Renato estava fora, recebendo atendimento, empatou o jogo.

Mas nada apagaria a noite de Renato. Ele recebeu na ponta aos 3', fez um carnaval com o zagueiro e chutou no cantinho do goleiro Stein. O Hamburgo não mais conseguiu pressionar e o Grêmio comemorou pela primeira vez o título de campeão do mundo.

1995 - Ajax (4) 0-0 (3) Grêmio

Pela segunda vez disputando o torneio mundial, o time do Grêmio foi desta vez com Luiz Felipe Scolari de técnico. Ele mesmo comandou a equipe na conquista da Libertadores, contra o Atlético Nacional. Do outro lado, estaria o melhor time do mundo: o Ajax, que venceu o Milan na final da Liga dos Campeões da Europa.

Desde os irmãos De Boer até os craques Davids e Kluviert, era notável a superioridade do time holandês. Mesmo assim, a zaga do Grêmio segurava bem o resultado, com Arce e Rivarola se destacando na marcação.

O jogo acabou indo para as penalidades, onde Dinho e Arce não converteram. Van der Sar pegou bem, e mesmo com o pênalti desperdiçado por Kluivert, o time holandês triunfou por 4-3, com Blind fechando a conta.

2017 - Grêmio 1-0 Pachuca

Do México vinha o adversário do Grêmio na semifinal, pouco menos de um mês após vencer o Lanús na grande final da Libertadores. O Pachuca por sua vez havia conquistado a glória da CONCACAF em cima do rival Tigres.

Apesar de uma má exibição contra o Wydad Casablanca nas quartas de final, o time mexicano esteve bem em campo contra o Grêmio, fazendo jogadas de perigo com o craque japonês Honda.

Sem o craque Arthur, o time gaúcho se segurou e mais uma vez foi para a prorrogação, onde o atual técnico Renato Portaluppi decidiu colocar Everton na partida. E ele foi decisivo, limpando a zaga e batendo forte para colocar o Grêmio frente ao poderoso Real Madrid.

Fonte: Vavel

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