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Inter celebra 10 anos da Libertadores em jogo histórico

Foto: Ricardo Duarte

17/08/2016

Assim como há 10 anos, no inesquecível 16 de agosto de 2006, data da conquista do primeiro título da Libertadores da América, a noite desta terça-feira também entrou para a história. Para celebrar esta passagem marcante da vida do Clube do Povo, nada melhor do que uma partida no gramado do Beira-Rio reunindo jogadores campeões da América e outros tantos que vestiram a camisa colorada em diferentes épocas. Foi um verdadeiro desfile de ídolos no gramado do Gigante.

Para se ter uma ideia, Dadá Maravilha, Príncipe Jajá, Nilson, Maurício, Valdomiro, Dorinho, entre muitos outros craques do passado, participaram da celebração. E, claro, os protagonistas de 2006: Tinga, Rentería, Índio, Bolívar, Fabiano Eller, Perdigão, Iarley e Adriano Gabiru (confira as escalações abaixo) foram alguns dos jogadores que voltaram ao palco da finalíssima contra o São Paulo depois de exatos 10 anos. O placar final foi de 6 a 3 para os Heróis de 2006 contra os Craques Colorados



Entrada triunfal em campo

Para receber os campeões continentais no gramado, foi criada uma atmosfera toda especial no Beira-Rio. Os refletores foram desligados e os cerca de 15 mil torcedores presentes se encarregaram de fazer a festa com as luzes dos celulares nas arquibancadas. Apenas um canhão de luz iluminava a saída do túnel, de onde os jogadores de ambos os times saíram, um a um, anunciados pelo sistema de som.

Abel Braga na casamata

Coube a Abelão a missão de dirigir o time Heróis de 2006. Mas nada de instruções táticas ou pressão nos jogadores. O treinador campeão da América estava mais era para a ‘resenha’ com seus ex-comandados. Foi uma especial oportunidade para rememorar histórias que fizeram parte da antológica jornada na Libertadores de 2006. 

Duelo vermelho e branco

De um lado o time dos Heróis de 2006, vestindo camisa vermelha, calções e meiões brancos, do outro, os Craques Colorados, com camisa branca, calções e meiões vermelhos. Uma noite com a cara do Sport Club Internacional!

Valdomiro abre o placar

Aos 5min, Fabiano Souza, no seu melhor estilo de ponteiro-direito, cruzou para Nilson. Marcado de perto por Índio, o autor dos dois gols no Gre-Nal do Século acabou caindo na grande área. O árbitro Már o Chagas marcou um pênalti para lá de duvidoso, mas tudo era festa e ninguém reclamou. Valdomiro cobrou e superou Clemer. 1 a 0 para os Craques Colorados.

Bolívar empata para os Heróis

Aos 14min, o empate dos Heróis de 2006: Iarley cobrou escanteio e Bolívar, detentor de mais de 300 jogos pelo Inter, cabeceou para o fundo da rede. Pouco depois, Clemer fez uma grande defesa, evitando o segundo gol, e arrancou aplausos dos torcedores.

Uh, Rentería!

Aos 24min, Rentería virou o placar, tocando a bola por cima de Marcelo Boeck, em um lindo gol. Na comemoração, ele reeditou uma cena marcante de 2006, ao sacar um gorro e um cachimbo do calção para sair pulando igual ao mascote Saci. A massa vermelha e branca vibrou com o atacante colombiano.

Que momento: Rentería com o Saci

Emocionante homenagem a Fernandão

Um dos principais personagens do título da Libertadores, Fernandão não está mais entre nós. Mas a sua decisiva participação na campanha do torneio continental foi lembrada em uma linda homenagem feita aos 9 minutos do segundo tempo da partida, quando Enzo, filho do Eterno Capitão, entrou no jogo. Com os gritos de 'Uh, Fernandão!" ecoando no Beira-Rio, Enzo, que inclusive joga no grupo especial das categorias de base, recebeu a braçadeira de capitão. Mais tarde, um pausa foi feita na partida para que um vídeo de Fernandão entoando 'Vamo, vamo Inter!' fosse exibido no telão. A torcida veio junto no cântico e foi aplaudida pelos jogadores.

Enzo, filho de Fernandão, participou da partida


Aos 25min, Enzo foi lançado e tocou com categoria na saída Marcelo Boeck para fazer 3 a 1. Pouco importou se o árbitro assistente havia marcado impedimento, pois o árbitro Márcio Chagas validou o gol. Os Craques Colorados descontaram logo em seguida, com um gol do Príncipe Jajá. Ato contínuo, outro craque da década de 1970 entrou em campo: Dadá Maravilha, aos 70 anos de idade. 

Tinga marca gol e comemora igual a 2006 

Aos 29min, Tinga, um dos organizadores do evento, marcou o quarto gol dos Heróis de 2006 e tirou a camisa na comemoração, assim como havia feito na final de 2006. E como ocorreu na partida contra o São Paulo, dez anos antes, o ex-volante recebeu o cartão vermelho. Mas a noite era de festa, entã o camisa 7 pôde voltar para o jogo.

Gol de placa de Iarley

Aos 37min, foi a vez de Iarley deixar a sua marca, em um belo chute colocado que entrou no ângulo direito. 5 a 2 para o time dos campeões de 2006. 

Dadá faz a alegria da galera

A noite era de gala, então houve espaço de sobra para os ídolos do passado. Aos 39min, Dadá Maravilha fez o seu gol, de pênati, para delírio da galera colorada. 

Dadá Maravilha deu show no Beira-Rio

Gabiru fecha goleada

No finalzinho da partida, os Heróis de 2006 anotaram mais um, com Adriano Gabiru, também em cobrança de pênalti: 6 a 3, placar final de uma noite memorável.

Taça erguida e festa no gramado

Para fechar com chave de ouro a celebração, não poderia faltar o inesquecível momento da taça da primeira Libertadores sendo erguida no Gigante. E foi Enzo quem reviveu a emblemática cena, empunhando o cobiçado símbolo da conquista da América de 2006 junto a Clemer e Iarley. A torcida não se conteve e uniu-se aos campeões, protagonizando uma grande festa no gramado.

Torcida tomou conta do gramado ao final do jogo

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