Jonas, revelado no Guarani, confirma fama de artilheiro na Seleção Brasileira
Crédito: Divulgação/FI
|
29/05/2016
No sábado, contra o Equador, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, será para valer.
Não foi lá um grande teste, pelas limitações do adversário. A seleção brasileira, porém, fez o que tinha de fazer. Venceu o Panamá por 2 a 0, neste domingo, no estádio Dicks Sporting Goods Park, em Denver, no único amistoso antes da estreia na Copa América Centenário, nos Estados Unidos. No sábado, contra o Equador, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, será para valer.
A rigor, o Panamá é como aquele sparring contratado para apanhar e permitir que o boxeador aperfeiçoe os seus golpes para a luta que realmente vale. Foi o que fez. Postou-se de maneira defensiva, permitindo à seleção treinar alguns aspectos.
PACIÊNCIA PARA TOQUE DE BOLA
Um deles, que já vinha sendo exercitado e pode vir a se tornar tônica na Copa América Centenário, é o toque paciente de bola até que apareça os espaços. O problema é que, como o Panamá não forçou na marcação, não foi possível avaliar como os brasileiros se sairão quando forem pressionados na saída de bola.
A seleção também buscou no primeiro tempo viradas de jogo e trocas de posições, principalmente com os homens de meio. Mas o time cometeu alguns erros de posicionamento defensivo e, na bola alta que foi contra a área brasileira, os zagueiros foram superados. Individualmente, destaque para Phillipe Coutinho, com algumas boas arrancadas e objetividade nas conclusões a gol.
SOL FRACO, POUCO FUTEBOL
Como o Panamá se comportou de maneira subserviente, o primeiro tempo, disputado sob sol fraco banhando parte da arquibancada e vez ou outra com um ventinho chato, foi morno. Incapaz de empolgar os torcedores, muitos deles brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Nem o gol de Jonas logo aos 2 minutos, quando o Panamá praticamente não havia tocado na bola, fez a "galera" explodir.
A arquibancada só se levantou mesmo quando uma torcedora invadiu o campo para tentar fotografar os jogadores. A torcida sorriu dos dois tombos que ela levou e vaiou quando, pelo desatino, acabou algemada e presa. No mais, pouca vibração até nas três ou quatro boas chances de gol da seleção.
BOA MUDANÇA
O técnico Dunga percebeu que o Panamá não iria atacar e fez uma alteração interessante: Hulk no lugar de Luiz Gustavo. Elias foi recuado para primeiro volante e Renato Augusto também foi posicionado mais atrás.
O jogo até ficou mais animado, o goleiro Penedo fez defesa incrível em cabeçada de Hulk. Com o passar do tempo, Dunga, preocupado com o estado físico dos jogadores, optou por algumas mudanças que serviram tanto para novos testes como para preservar alguns jogadores mais desgastados. Lucas Lima e Gabriel entraram.
Ambos entraram bem. A seleção se manteve no ataque e Gabriel aproveitou uma falha da zaga panamenha para fazer 2 a 0. Na comemoração, foi abraçar Dunga em agradecimento pela oportunidade. A vitória e a festa estavam garantidas. Para a torcida, ficou ainda melhor com a entrada de Kaká. Não pelo que fez em campo, mas porque, sem Neymar, ele é o maior ídolo da seleção.
FICHA TÉCNICA
Panamá 0 x 2 Brasil
Data: 29/05/2016
Horário: 22h30
Local: Dick's Sporting Goods Park - Commerce City (EUA)
Árbitro: Armando Castro-HND
Renda: Não disponível
Assistentes: Jesús Tábora-HND e Omar Leivay-HND
Público: Não disponível
Gols
Brasil: Jonas 3' 1T, Gabriel 26' 2T
Panamá
Jaime Penedo;
Machado, Baloy, Miller e Luis Henríquez (Pimentel);
Cooper (Quintero), Amilcar Henríquez (Godoy), Gómez e Buitrago (Cummings);
Luiz Tejada (Pérez) e Camargo (Arroyo).
Técnico: Hernán Darío Gómez.
Brasil
Alisson;
Daniel Alves (Fabinho), Gil, Miranda e Douglas Santos;
Luiz Gustavo (Hulk), Elias, Renato Augusto (Rodrigo Caio), Willian (Lucas Lima) e Phillipe Coutinho (Kaká);
Jonas (Gabriel).
Técnico: Dunga
Fonte: Futebol Interior
Nenhum comentário:
Postar um comentário