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Tocha Olímpica é acesa e traz herança milenar da Grécia ao Brasil


Dentro da tradição, um atleta grego abre o revezamento da tocha Olímpica Rio 2016 
(Foto: Rio 2016/André Luiz Mello)

22/04/2016

Símbolo da paz segue rota que passa pela sede da ONU, na Suíça, antes de iniciar o revezamento em mais de 300 cidades brasileiras

A chama dos Jogos Rio 2016 já está ardendo na Grécia, berço do movimento Olímpico. Conforme manda a tradição, a cerimônia de acendimento da tocha aconteceu no Templo de Hera, em Olímpia, na manhã desta quinta-feira (21). Após o ritual milenar, a tocha iniciou sua jornada de anúncio de trégua. Após visitar a sede das Nações Unidas, em Genebra, segue em revezamento até o acendimento da pira na abertura dos Jogos, no Maracanã, em agosto.

"A chama Olímpica representa a esperança para nós. É uma mensagem para os jovens: não desistam dos seus sonhos. Sonhos nos fazem mais felizes, nos fazem melhores", disse Carlos Nuzman. O presidente do Comitê Rio 2016 iniciou seu discurso com um beijo na bandeira do Brasil e arrematou sua participação com o convite: 

"O Brasil espera por todos vocês. Os Jogos Olímpicos vão nos levar ao futuro"

A chama foi acesa às 6h53 (no horário de Brasília) em cerimônia que remete aos Jogos da Antiguidade. Um elenco de 29 atores e 13 dançarinos viveu o ritual grego. No papel de alta sacerdotisa, a atriz Katerina Lehou acendeu a chama Olímpica com a “skaphia” - suporte de espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico.

O acendimento segue o ritual que os gregos praticavam na Antiguidade
 (Foto: Rio 2016/André Luiz Mello)

Cerimônia oficial de acendimento da chama Olímpica, a solenidade de abertura foi liderada por Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), e Spyros Capralos, presidente do Comitê Olímpico Helênico.

"A chama Olímpica vai espalhar valores de tolerância, solidariedade e paz. Em um mundo abalado por crises, a mensagem de que a humanidade é maior do que as forças que nos separam é mais relevante do que antes"

Thomas Bach, presidente do COI em discurso que precedeu ritual da chama

O momento mais esperado do ritual: a passagem da chama para a tocha Rio 2016 
(Foto: Milos Bicanski/Getty Images)

E lá vai ela...

O ponto alto da cerimônia? Quando a sacerdotisa passou a chama para a tocha Olímpica Rio 2016. O ícone com desenho inspirado na geografia e cores do Brasil entrou em cena conduzido pelo ginasta grego Eleftherios Petrounias, que estava no Rio de Janeiro esta semana e garantiu sua vaga para os Jogos no Qualificatório Final de Ginástica, na última segunda-feira (18). Depois, ao passar pelo Monumento Pierre de Coubertin, o atleta abriu oficialmente o revezamento da tocha Rio 2016. Petrounias entregou a chama Olímpica ao brasileiro Giovane Gávio, bicampeão Olímpico de voleibol e gerente do esporte no Comitê Organizador.


Petrounias entrega a chama Olímpica ao brasileiro Giovane Gávio 
(Foto: Rio 2016/André Luiz Mello)


Da Grécia ao Rio de Janeiro

Antes de chegar ao Brasil, a tocha Rio 2016 faz uma rota pela Grécia com 450 condutores que inclui uma passagem pela icônica cidade de Maratona. Chega à capital Atenas na quarta-feira (27), dia do encerramento do tour grego, marcado por um show do pop star local Sakis Rouvas, no Estádio Panathinaiko, dos históricos Jogos Atenas 1896.

Dois dias depois, o destino é Genebra, na Suíça, para uma cerimônia na Organização das Nações Unidas (ONU). No domingo (30), a tocha é levada ao Museu Olímpico, em Lausanne, onde fica a sede do COI. A tocha Rio 2016 desembarca, dia 3 de maio, em Brasília, onde inicia o revezamento no país-sede dos Jogos.

Um elenco de 29 atores e 13 bailarinos seguiu o ritual original praticado pelos gregos 

(Milos Bicanski/Getty Images)

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