Jogadores da China comemoram gol durante partida contra as Maldivas,
em Wuhan, no dia 24 de março de 2016
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12/04/2016
A seleção da China, que ocupa hoje apenas o 81º lugar do ranking da Fifa, estará "no topo do futebol mundial até 2050", prometeu o governo do país asiático, num plano de desenvolvimento apresentado nesta segunda-feira.
O documento de 14 páginas, resultado de um trabalho conjunto de várias instituições chinesas, como a Federação de futebol ou os ministérios dos Esportes e da Educação, detalha um planejamento que tem como objetivo fazer do país "uma referência de nível mundial".
Apaixonado pela bola redonda, o presidente Xi Jinping declarou que a China precisa "realizar três sonhos: sediar uma Copa do Mundo, se classificar para outra e conquistar o título".
Até agora, os 'Dragões' participaram da competição apenas uma vez, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, e foram eliminados na primeira fase, com direito a goleada de 4 a 0 sofrida diante do Brasil, que conquistou o pentacampeonato em solo asiático.
O planejamento prevê a criação de 20 mil escolinhas de futebol nos próximos quatro anos e ampliação da prática do esporte nas escolas para atender 30 milhões de alunos, chegando a 50 milhões de jogadores de todas as idades a nível nacional.
Se seguir o plano à risca, "a China realizará o sonho de levar o país ao topo do futebol mundial", garante o texto.
A primeiro sucesso dessa nova fase do futebol chinês aconteceu no mês passado, com vitória inesperada sobre o Catar (2-0) nas eliminatórias asiáticas para a Copa-2018.
O resultado acabou com a invencibilidade dos catarianos classificou a China para a última fase das eliminatórias.
O gigante asiático também investe pesado no futebol de clubes e foi o país que mais investiu na última janela de transferências, principalmente com jogadores brasileiros.
O elenco do Corinthians, atual campeão nacional, foi 'desmontado' por clubes chineses, com a saída de Ralf, Renato Augusto, Jadson e Gil para o novo 'Eldorado'.
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