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Futebol se despede de ícone holandês

Créditos: Reprodução site www.worldofjohancruyff.com

24/03/2016

Morreu na manhã desta quinta-feira (24), em Barcelona, o ex-jogador holandês Johan Cruyff, com 68 anos. Um dos grandes nomes da épica "Laranja Mecânica", o craque lutava desde o ano passado contra um câncer no pulmão. O presidente em exercício da CBF, Antônio Nunes de Lima, assim como diretores e funcionários lamentam a perda e manifestam os pêsames à família do holandês e a todos os apaixonados pelo futebol de Cruyff. Na partida da Seleção Olímpica, nesta quinta-feira, será respeitado um minuto de silêncio em memória do jogador. 

Criado jogando futebol pelas ruas de Amsterdã, o menino Hendrik Johannes Cruyff reinventou o futebol. Considerado um dos grandes nomes da modalidade, foi três vezes o melhor jogador do futebol europeu: 1971, 1973 e 1974. 

Antes dos 20 anos, o garoto holandês já havia sido campeão nacional duas vezes pelo clube que o revelou, o Ajax. Com a camisa vermelha e branca, Cruyff conquistou a Europa em três temporadas seguidas e nove títulos do Campeonato Holandês. A história do Ajax deve muito ao craque. Em 1973, Cruyff foi transformar a trajetória de outro gigante europeu: o Barcelona. Pelo clube catalão, viveu a melhor fase da carreira como jogador e também no comando da equipe, da qual foi técnico entre 1988 e 1996. 

Com a camisa laranja da seleção holandesa, que defendeu por mais de dez anos, Cruyff foi o expoente de um time que marcou o nome na história do futebol: a Laranja Mecânica. A maior injustiçada nessa passagem de Cruyff pela seleção nacional foi a Copa do Mundo, que não teve o prazer, naquele ano, de ser levantada por ele. A carreira do craque foi uma das poucas que passou por cima da conquista de uma Copa. De acordo com a Federação Holandesa, o maior jogador holandês de todos os tempos. O nome de Johan Cruyff está eternizado nas páginas do futebol.


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