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Balanço da Copa: 1 milhão de estrangeiros, 45 milhões de fotos compartilhadas e baixíssimo índice de atraso de voos

Entrevista coletiva final sobre a Copa do Mundo - Rio de Janeiro
Paulino Menezes/Portal da Copa/ME
14/07/2014 

Ministro do Esporte e secretário-executivo da pasta participaram do balanço final do evento, realizado no Rio de Janeiro

Após um mês de competição, 64 jogos, recordes dentro e fora de campo, chegou a hora de fazer um balanço da Copa do Mundo. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14.07), no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário executivo da pasta, Luis Fernandes, apresentaram os números do torneio e qualificaram a organização do Mundial como um sucesso. Opinião compartilhada pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter, que deu 9,25 de nota para o megaevento.

A festa realizada por mais de um milhão de turistas estrangeiros, fluxo que superou as expectativas iniciais do governo, e a receptividade dos brasileiros foram lembradas pelo ministro do Esporte, como uma das marcas do torneio. “Acredito que todos os jornalistas, visitantes e delegações foram tratados com a marca do nosso país e do nosso povo: com carinho, tolerância e com a nossa capacidade de tratar bem os estrangeiros. Somos um país mestiço no sangue e na alma e nos sentimos assim. Para nós, ninguém é estranho. Creio que todos partirão com essa lembrança e emoção e espero que sintam vontade de retornar. Este é o maior legado”, disse Rebelo.

Fluxo nos aeroportos

Uma média diária de 485 mil passageiros passou pelos 21 aeroportos nas 12 cidades-sede, que registraram 7,46% de atrasos de voos – índice bem menor que o padrão internacional, de 15%, e menor inclusive que o padrão europeu, que é de 7,6%. A média de passageiros registrada foi superior à do Carnaval de 2014, de 365 mil passageiros por dia, e maior que o período do último Natal, que mobilizou 404 mil passageiros por dia. “O principal legado foi como soubemos combinar o ambiente organizativo com o ambiente de festa. Para isso, tínhamos que garantir a qualidade dos serviços necessários, o que perpassou por um longo e minucioso processo de cooperação. Esta é a chave para que neste balanço final, do ponto de vista operacional, possamos dizer que a Copa foi coroada de sucesso”, avaliou Luis Fernandes.

O transporte público foi o meio mais utilizado pelos torcedores acessarem os estádios em, pelo menos, três das maiores metrópoles do país. Nos dias de jogos, mais de 80% das pessoas chegaram à Arena Corinthians pelo metrô de São Paulo. O modal foi escolhido por 65% dos espectadores no Rio de Janeiro. Em Recife, 63% do público optou pelo metrô ou pelo BRT.

Telecomunicações

A Copa do Mundo de 2014 também ficará marcada pela tecnologia da informação. Os investimentos públicos e privados de mais de R$ 1,7 bilhão em telecomunicações permitiram mais de 45 milhões de envios de fotos até as semifinais do torneio e mais de 11,2 milhões de chamadas completadas nos estádios durante os jogos até as quartas de final. Números que serão atualizados. “Essa é a primeira Copa realizada sob a égide da convergência tecnológica”, resumiu Fernandes.

Além do serviço de internet móvel 2G, 3G e 4G, os investimentos também garantiram a alta capacidade para a transmissão das partidas. A Copa do Mundo bateu recordes de audiências em diversos países, a ponto de superar a final da NBA e do beisebol nos EUA.

Sucesso

Para o ministro do Esporte, o sucesso da realização da Copa do Mundo é resultado do trabalho e dos esforços dos organizadores do evento (governo federal, estados, municípios, FIFA e COL), que souberam superar a desconfiança da imprensa. “Minhas palavras são para registrar os agradecimentos, primeiro ao Blatter, por ter confiado no nosso país, ao Valcke (secretário-geral da FIFA), que se empenhou desde o primeiro momento para termos uma Copa com êxito, ao Trade (coordenador do COL), ao Luis Fernandes, que coordenou o Grupo Executivo da Copa, aos servidores do Estado brasileiro, que sem a participação seria difícil alcançar os resultados que conseguimos. E, agradecer aos jornalistas, mesmo aqueles que não acreditaram na nossa capacidade”, afirmou Rebelo.

Com o fim da 20ª Copa do Mundo, o Brasil passou o bastão para a Rússia, que sediará a edição de 2018.



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