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Movimento Rio Grande do Sim lança campanha meu gol na COPA



17/06/2014

A ideia é convidar a população a aproveitar as oportunidades que o Mundial pode oferecer ao País

Qual será o seu gol na Copa do Mundo? É esta a pergunta que o movimento Rio Grande do Sim quer fazer aos gaúchos por meio da campanha #meugolnaCopa, criada pela agência Morya e lançada nesta semana. A proposta é mobilizar o Estado, não para ser a favor ou contra a Copa, mas para ganhar com ela, potencializando a imagem, o turismo e os negócios antes, durante e depois do mundial. Para isso, as peças partem da seguinte constatação: “Querendo ou não, gostando ou não, apoiando ou não, o fato é um só: vai ter Copa”. Qualquer pessoa e qualquer estabelecimento poderá mostrar que faz parte da ação utilizando adesivos com chamadas como “Eu atendo bem”, “Eu cobro o preço justo”, “Eu respeito as diferenças” e “Eu ofereço segurança”, todas acompanhadas da hashtag #meugolnacopa.

“A importância desta campanha é a conscientização da sociedade como um todo, para que haja a melhor Copa possível. Que os turistas sejam bem tratados, que os restaurantes estejam aptos a receber a todos, que haja hospitalidade e boa receptividade acima de tudo”, afirma o presidente da ADVB/RS, Carlos Biedermann. Essa conscientização acontece através dos textos das peças, que dão a tônica da campanha, a exemplo do seguinte trecho: “Um coisa é ser contra o fato de o Brasil estar sediando a Copa. Outra, bem diferente, é torcer para que ela dê errado. Agora é hora de ganhar com ela. De receber os benefícios, de ter o retorno dos investimentos que foram feitos”.

Para o vice-presidente do Rio Grande do Sim, o advogado Michel Gralha, nesse contexto cada um tem um gol importante a fazer. “Qual a tua responsabilidade com a Copa? O garçom poderá atender bem o turista; o taxista terá muito mais corridas. O grande gol pode ser ajudar um visitante, por exemplo. Queremos estimular as pessoas a fazerem gols”, afirma.

Durante a Copa, a temperatura no Rio Grande do Sul será uma das mais frias do País, mas para o movimento, o Estado pode ser o mais quente na receptividade. A campanha descreve os gaúchos, que têm no chimarrão um verdadeiro símbolo de gentileza e amizade, como um povo hospitaleiro por natureza. As peças alertam que pequenas ações e gestos, como colocar um cardápio em inglês, cobrar o preço justo pelo serviço, podem fazer com que todos saiam ganhando.

“Nós podemos passar uma imagem positiva, para que o mundo veja Porto Alegre e o Rio Grande do Sul como um local hospitaleiro e para que os turistas coloquem o sul do Brasil no seu roteiro de viagens, como um destino atraente”, complementa Biedermann. Para dar uma ideia mais clara sobre a visibilidade dará ao País e ao Estado, a campanha alerta que cerca de 46% da população mundial estará assistindo a Copa, em mais de 70 mil horas de transmissão pela TV. Mais de 200 países farão matérias sobre o mundial, sobre o Brasil e sobre as cidades-sede. E, claro, sobre Porto Alegre e sobre o Rio Grande do Sul.

“O ruim seria conviver com uma Copa e não aproveitar o que há de bom dela. Vamos tirar um aprendizado disso tudo. Por que as coisas não estão prontas, por que demoraram tanto? A Copa colocou em voga as dificuldades do País. Nem todas as obras foram concluídas, mas o povo pode mostrar que é receptivo, pode mostrar o seu valor”, completa Gralha.  






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