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O Ateliê de Gravura da Fundação Iberê Camargo recebe José Patrício

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Foto Flávio Lamenha
04/08/2013

O artista contemporâneo participa do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura entre os dias 05 e 10 de agosto

O artista pernambucano José Patrício é o convidado do mês de agosto do Ateliê de Gravura, espaço que em julho recebeu Nuno Ramos. A movimentação efervescente de artistas no universo de Iberê Camargo faz com que sua linguagem, já registrada em Catálogo Raisonné, de 500 páginas e 329 gravuras, lançado em 2006, se mantenha viva. Entre os dias 5 e 10 de agosto, Patrício participa do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura, da Fundação Iberê Camargo. Ele se dedicará à gravura em metal para criar trabalhos inéditos, que serão apresentados ao público, no sábado (10/08), às 11h, com entrada gratuita.

O artista contemporâneo já teve suas obras expostas nas bienais de São Paulo, em 1994, do Mercosul, em 2001, e de la Habana (Cuba), em 2003. Entre os locais que receberam exposições individuais do pernambucano, estão o Paço Imperial do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Projeto Octógono Arte Contemporânea, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Abbaye de Silvacane, Aix-en-Provence, França e Pharos Centre for Contemporary Art, Nicósia, Chipre.

Patrício já foi chamado de “o artista do número”, pelos trabalhos em que utiliza jogos de dominó e dados, quebra-cabeças ou grandes quantidades de objetos como botões para criar uma linguagem própria sobre como a matemática organiza a vida contemporânea. Outra marca de sua obra é o desafio de manter um caráter experimental, presente na série 112 Dominós, que evidencia a reprodutibilidade da arte e as possibilidades de sua multiplicação.

O Ateliê de Gravura
Desde 1999, o Ateliê de Gravura da Fundação recebeu mais de 80 artistas de diferentes lugares e linguagens – independentemente da técnica e suporte mais utilizados em sua produção – para experimentar o método utilizado por Iberê Camargo durante toda sua vida. Das matrizes em metal produzidas, metade da tiragem das cópias fica com o artista e a outra metade passa a fazer parte da coleção de gravuras da Fundação Iberê Camargo. Também é realizado um encontro aberto ao público, em que os artistas apresentam a sua produção e falam sobre a experiência de passar uma semana no Ateliê de Gravura. O espaço foi criado em 2008 pelo arquiteto Álvaro Siza, especialmente para receber os equipamentos e estrutura para o trabalho em gravura que já existia no ateliê do artista. Já passaram pelo programa artistas como Amilcar de Castro, Arthur Piza, Jorge Macchi, Maria Bonomi, Nelson Felix, Waltercio Caldas, Tomie Ohtake e Xico Stockinger.


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